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O "CHEQUE" no Brasil está com seus dias contados.

Para surpresa de muitos, este instrumento de negociação tão comum em nossos dias, faz parte da economia a muito mais tempo do que se imagina.



Alguns historiadores acreditam na hipótese de que o "cheque" tenha surgido em Roma por volta do ano 352 a.C..


De acordo com informações do Museu de Valores do Banco Central do Brasil, o primeiro país a legislar sobre o "cheque" foi a França, com a Lei de 14 de junho de 1.865. No entanto, foi na Iglaterra que este documento expandiu-se mais rápidamente ficando mais conhecido e manuseado. Neste país a Lei que legalizou seu uso no mercado foi baixado em 18 de agosto de 1.882.



No Brasil, a primeira referência ao "cheque" surgiu em 1.845, quando se fundou o Banco Comercial da Bahia, mesmo assim, sob a denominação de cautela.


Só em 1893, sob a Lei 149-B, surgiu a primeira citação legal referente ao "cheque". no seu Art. 16, letra a, vindo o instituto a ser regulamentado pelo Decreto 2.591, de 07 de agosto de 1.912.



A Folha de São Paulo, puclicou neste data, uma matéria muito interessante a respeito da migração das vendas no comércio do "cheque" para "cartões de crédito", a qual vale a pena conferir.

 


A pergunta que fica é a seguinte: Em um tempo em que a informação chega em nossas mãos em velocidade extraordinária; em dias em que a globalização da economia é cada vez mais palpável; não estamos excessivamente insistindo no aceite de um documento de garantia (cheque) que à muito já está em desuso?

Fonte: www.bcb.gov.br